Cada modelo de guitarra é um projeto único que visa atender atributos específicos tais como timbre, tocabilidade, sustain, conforto para tocar com a guitarra pendurada no pescoço, bem como a possibilidade de usar uma ponte tremolo e criar efeitos de alavanca. As Les Paul foram projetadas para garantir um sustain e timbre encorpado maior que qualquer outra guitarra.
As Stratocasters e Telecasters para emitir aqueles famosos timbres "estalados" e cristalinos tão apreciados por uma série de guitarristas. Já as guitarras tipo Ibanez, com Floyd Rose, braços planos com 24 trastes e captadores de alto ganho, são resultado da necessidade de uma geração moderna de guitarristas de obter um desenvolvimento técnico de atleta e impressionar pelo virtuosismo. Enfim, são propósitos diversos que fazem com que exista uma gama tão grande de modelos de guitarras hoje no mercado.
As Stratocasters e Telecasters para emitir aqueles famosos timbres "estalados" e cristalinos tão apreciados por uma série de guitarristas. Já as guitarras tipo Ibanez, com Floyd Rose, braços planos com 24 trastes e captadores de alto ganho, são resultado da necessidade de uma geração moderna de guitarristas de obter um desenvolvimento técnico de atleta e impressionar pelo virtuosismo. Enfim, são propósitos diversos que fazem com que exista uma gama tão grande de modelos de guitarras hoje no mercado.
Gosto muito das stratos e teles, um pouco das guitarras com Floyd Rose, mas as Les Paul com certeza sempre serão guitarras que me farão suspirar. As Les Paul tem um incrível sustain e proporcionam um som encorpado que dificilmente outra guitarra proporcionará. Além disso, são esteticamente perfeitas e proporcionam uma entonação praticamente perfeita, desde que estejam bem reguladas. Acredito que seja a guitarra mais impressionante já fabricada, não por ser moderna, nem por representar uma inovação atualmente, mas sim por ter se tornado um ícone.
O corpo de mogno de uma Les Paul associado ao seu tampo de Maple com o braço colado e ponte tune o' matic são a combinação perfeita para uma guitarra de incrível sustain.
Lembro de ter lido uma vez sobre a história da construção da Les Paul e que o desejo do guitarrista homenageado pelo modelo é que a guitarra fosse acusticamente capaz de sustentar uma nota tocada por cerca de 20 segundos, sem o auxílio de captação. Isso significa que não só a madeira escolhida, mas também a sua densidade e massa deveriam ser capazes de manter uma nota ressoando através de seu corpo e braço acusticamente durante todo esse tempo.
Assim, o som encorpado e sustain incríveis dessa guitarra explicam porque esse modelo é tão associado ao rock n' roll.
Lembro de ter lido uma vez sobre a história da construção da Les Paul e que o desejo do guitarrista homenageado pelo modelo é que a guitarra fosse acusticamente capaz de sustentar uma nota tocada por cerca de 20 segundos, sem o auxílio de captação. Isso significa que não só a madeira escolhida, mas também a sua densidade e massa deveriam ser capazes de manter uma nota ressoando através de seu corpo e braço acusticamente durante todo esse tempo.
Assim, o som encorpado e sustain incríveis dessa guitarra explicam porque esse modelo é tão associado ao rock n' roll.
Esteticamente falando essa guitarra é uma dádiva. Seu visual ao mesmo tempo é clássico, ao se assemelhar ao modelo de um violão com cutaway simples, e pode ser moderna, bastando para isso receber uma pintura ousada, como a do Zakky Wylde.
Seu corpo arc-top, com derca de 5cm de espessura, seu headstock em formato de livro aberto, os bindings laterais em todo o corpo e braço (às vezes estendendo-se até o headstock), as tarraxas em formato tulipa e as marcações retangulares ou trapezoidáis em madrepérola por todo o braço, ao mesmo tempo fazem com que este seja um modelo que ostenta suavidade e força, imponência e luxuosidade.
Uma última consideração fica por conta dos guitarristas que adotaram uma Les Paul como guitarra de cabeçeira. De Jimmy Page a Zakky Wylde, passando por Rhandy Roads, Gary Moore, Slash e outros guitarristas mundialmente famosos, todos criaram estilos expressivos e únicos.
Ao mesmo tempo, um aspecto resta comum entre todos estes guitarristas e que independe de suas Les Pauls terem captação vintage ou high-gain, passiva ou ativa, é que todos criaram fraseados agressivos e diretos, cortantes, o que talvez seja parte da influência do modelo sobre esses guitarristas.
Paradoxalmente, para mim esse não é o modelo ideal. Embora eu aprecie muito a Les Paul em seus aspectos timbrísticos e estéticos, não consegui me adaptar a este modelo no quesito tocabilidade.
Aguentar o peso de uma Les Paul pendurada por uma correia nunca encarei como um problema, pois se a correia for flexível o peso pode ser suportado. O meu grande problema jaz no acesso às últimas casas da escala, que pelo menos pra mim não é nada anatômico.
Acredito que isso seja porque meus dedos são pequenos e para alcançar as últimas casas com destreza fica praticamente impossível. Como todo guitarrista, busco por uma guitarra que possa me atender bem em todos os atributos, e infelizmente, nesse eu não pude definitivamente adotar a Les Paul como meu modelo principal.
Como saída tangencial, estou pensando 24h por dia em uma PRS também feita em mogno e com tampo em maple e com a escala de 24,1/2 " e com marcações retangulares de madrepérola, porque mantém quase todas as características de uma Les Paul, mas ainda tem cutaway duplo, facilitando o acesso no final da escala.
Antes que os revoltosos se alardeiem e decidam-se por me colocar na fogueira, preciso dizer uma última coisa: uma Les Paul bem feita sempre será um maravilhoso modelo, se você não compartilha do meu problema, então, de olhos fechados, digo-lhe que uma Les Paul é uma excelente escolha.
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